sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Quanto custa o corpo humano?

Quanto custa o corpo humano?

por Tiago Jokura


A primeira resposta só pode ser uma: não tem preço. Mesmo porque, embora a sabedoria popular diga que todo mundo tem seu preço e que vender o corpo é a "profissão mais antiga do mundo", comercializar órgãos humanos é crime na maioria dos países - no Brasil, pode dar de três a oito anos de cadeia para os "comerciantes" e de um a seis anos para médicos envolvidos. "Pelas leis brasileiras, o corpo, vivo ou morto, no todo ou em cada uma de suas partes é res extra commercium, ou seja, fora de comercialização", explica o médico Marcos de Almeida, especialista em bioética da Unifesp. Mas, apesar da barreira legal, tem gente que ganha dinheiro com algumas partes do corpo, não só no mercado negro (onde um rim pode ser vendido por mais de 20 mil reais), mas também por vias legais: nos Estados Unidos e em alguns outros países, quem doa sêmen, óvulos, sangue e leite materno ganha uma bonificação em dinheiro. Além disso, calculamos quanto custa a "matéria-prima" do corpo humano. Surpreenda-se com o seu valor nos quadros aqui embaixo.

Pra dar e vender Vender órgãos é proibido, mas dá para faturar legalmente com outros "produtos" corporais - principalmente nos Estados Unidos PLASMA SANGUÍNEO
VALOR UNITÁRIO - Uma máquina retira o sangue, separa o plasma - parte líquida do sangue - e injeta o restante de volta no corpo. No Brasil, não rola pagamento, mas, nos EUA, quem doa recebe cerca de 50 reais pela boa ação
RENDIMENTO ANUAL - Um doador permanente junta até 5 mil reais
ÓVULOS
VALOR UNITÁRIO - Não há "mercado" brasileiro de óvulos. Nos EUA, uma única doação - cada procedimento extrai vários óvulos - pode render 11 mil reais
RENDIMENTO ANUAL - A Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva recomenda que uma mulher doe óvulos, no máximo, seis vezes na vida. Seguindo o conselho, dá para ganhar mais de 60 mil reais...
SÊMEN
VALOR UNITÁRIO - No Brasil, não se paga p... nenhuma; nos EUA, o "prêmio" por doação gira em torno de 150 reais. Mas, para ser aprovado no banco de esperma, o doador passa por testes de saúde rigorosos
RENDIMENTO ANUAL - Doando uma vez por semana dá para faturar 7 500 reais em um ano
CABELO
VALOR UNITÁRIO - É o único item da lista que dá para vender no Brasil: 150 gramas de fios com 40 centímetros de comprimento valem, no mínimo, 180 reais - mas dá para faturar mais de 700 reais, dependendo da qualidade e do comprimento do cabelo
RENDIMENTO ANUAL - Em um ano só dá para doar uma vez. Fios curtos não têm valor de mercado
LEITE
VALOR UNITÁRIO - Zero. Bancos de leite humano, aqui ou nos EUA, só aceitam doações
RENDIMENTO ANUAL - Só prejú... Bancos de leite como o de San Jose, na Califórnia, cobram 20 centavos de dólar por mililitro de leite. Um bebê de 5 quilos que precise recorrer ao banco de leite gasta 150 reais por dia, fácil, fácil...

Quanto vale por quilo? A pedido da Mundo Estranho, o bioquímico Etelvino Bechara, da USP, separou os "ingredientes" essenciais do corpo de um ser humano de 70 quilos e encontrou os preços mais baratos deles no mercado*
DNA (0,02% do corpo)
13,2 g de DNA placentário = 9,7 milhões de reais
GORDURA (20%)
14 kg de ácido esteárico = 400 reais
PROTEÍNA (15,2%)
11 kg de albumina de soro bovino = 38 mil reais
MINERAIS (5,6%)
3,9 kg de fosfatos de cálcio, magnésio e zinco, e cloretos de sódio e potássio = 1 050 reais
AÇÚCARES (1,6%)
1,1 kg de amido = 410 reais
ÁGUA (57,6%)
40 litros de água mineral = 15 reais
TOTAL = 9 MILHÕES E 740 MIL REAIS
*Cotação baseada em preços do catálogo da Sigma-Aldrich, multinacional que comercializa produtos químicos

Reduza o lixo doméstico

Posted: 05 Sep 2011 03:47 PM PDT
Fico chocada com a quantidade de saquinhos, bandejas, plásticos e papéis que se joga fora todas as vezes que vamos ao supermercado. E olha que eu levo minhas sacolas de pano para carregar, hein? Mas, mesmo assim, é impressionante o volume de lixo que sobra quando vou guardar as compras.
Aí fiquei pensando o que fazer para diminuir esse lixo. O mais comum é separar o que é orgânico do reciclável. Conheço pessoas que não separam o lixo com a desculpa de que o síndico não implanta a reciclagem. Oras, hoje em dia, qualquer supermercado tem posto de coleta, inclusive de óleo de cozinha. E outra coisa, qualquer um pode organizar a coleta de lixo junto aos outros moradores. Aposto que muitas pessoas teriam vontade de ajudar.
Passei a comprar verduras, frutas e legumes em feiras orgânicas. Assim, tenho produtos mais frescos, curto um bom papo com os produtores e ainda me livro das bandejas e plásticos. Quem não tem feira por perto, pode optar pelos deliveries de orgânicos – é uma delícia receber as coisas fresquinhas na porta de casa. Para saber sobre feiras ou deliveries pode-se consultar os sites do Planeta Orgânico ou do Portal Orgânico.
Desenvolvi também o prazer de fazer em casa pães, bolos e biscoitos. Além de proteger a saúde, economizo na quantidade de aditivos químicos que esses produtos carregam e, ainda por cima, diminuí consideravelmente as embalagens.

Uma coisa que observo é que os supermercados em geral não orientam seus embaladores na utilização das famigeradas sacolinhas plásticas. Parece que vivemos num paraíso e que não temos problemas com elas. Vai um produto em cada uma, é uma fartura! Fora que muitas vezes tenho que explicar que eu levo sacolas de pano exatamente para não usar as plásticas, pois os embaladores insistem em colocar os produtos nas sacolas plásticas e depois na retornável.
Mas – sempre tem um “mas” – , existe um lugar que visitei esta semana onde ninguém mais pensa em sacolinhas plásticas. Ou você leva sua própria sacola ou compra caixas de papelão retornáveis para carregar suas compras. Elas são muito práticas pois se dobram e podem ficar no carro já prontas para a próxima vez. Uma atitude muito inteligente do Quintal dos Orgânicos, um espaço gostoso, com cafeteria, restaurante e mais de 1000 opções de orgânicos, inclusive cosméticos e materiais de limpeza, tudo certificado.

Parabéns a eles que tem sustentabilidade como palavra de honra em todos os setores da loja, inclusive na construção e decoração. Parabéns a nós consumidores, que podemos encontrar lá um oásis e ver que é possível ter uma vida mais consciente. Para comemorar em nossas receitas de hoje, só teremos produtos que não necessitam de embalagem ou que vêm em embalagens reutilizáveis. Talvez repensar o cardápio seja uma boa oportunidade para reduzir o lixo doméstico, sem perder o sabor, é claro!

Antepasto Siciliano

Ingredientes
  • 1 xícara de azeite extra virgem
  • 2 cebolas orgânicas cortadas em cubos
  • Sal Marinho a gosto
  • 2 pimentões orgânicos cortados em cubos
  • 2 abobrinhas orgânicas cortadas em cubos
  • Orégano a gosto
  • Sálvia a gosto
  • 2 tomates orgânicos cortados em cubos
  • 2 colheres de sopa de alcaparras
  • Azeitonas pretas a gosto
Modo de Preparar:
Aqueça a metade do azeite numa panela, acrescente a cebola, um pouquinho de sal, o pimentão, a abobrinha. Dê uma refogada e acrescente o orégano, a sálvia.
Mexa e acrescente o tomate e a salsinha. Mexa novamente e deixe cozinhar em fogo bem baixinho por mais ou menos 15 minutos. Corrija o sal. Acrescente as alcaparras, as azeitonas pretas e regue com o restante do azeite.
Pode ser servido acompanhado de pão italiano ou torradas, mas fica muito bom em cima de um espaguete “al dente”.

Salada Caprese

Originária da Ilha de Capri, pode ser preparada de várias formas diferentes. Esta é uma receita bem simples, mas muito gostosa.
Ingredientes:
  • 3 tomates orgânicos grandes
  • 4 bolas de mussarela de búfala
  • Folhas de manjericão
  • Sal marinho
  • Pimenta do reino
  • Azeite extravirgem
  • Pimenta do reino, se gostar
Modo de Preparar:
Corte a mussarela e os tomates em fatias de mais ou menos meio centímetro. Disponha numa travessa, intercalando uma fatia de tomate, uma fatia de mussarela e assim por diante. Espalhe as folhas de manjericão por cima e complete temperando com o sal, a pimenta e o azeite.
Pronto! Uma fatia de pão italiano, um copo de vinho e uma boa companhia. Precisa mais?

África transformada pela moda

Posted: 08 Sep 2011 02:52 PM PDT

Enquanto alguns trilham o caminho do trabalho escravo em nome de mais lucro no mercado fashion, burlando leis trabalhistas e fechando um ciclo vicioso do errado totalmente maquiado pela beleza do produto final, outros fazem o trajeto oposto, procurando o comércio justo e usando seus talentos e negócios para promover processos sustentáveis na moda e inclusão social. Na mesma medida em que o errado é denunciado, precisamos também divulgar novos formatos de negócio que vão servir como modelo para que outras possibilidades sejam discutidas. O “fair trade” (comércio justo) na prática.
Ann McCreath estudou design de moda em Roma antes de se tornar voluntária de caridade na África, devastada pela seca. Ann tinha o desejo de criar empregos em áreas rurais, oferecendo produtos com qualidade e estilo. Assim, saindo de Roma, lançou em 1996, no Quênia, sua grife chamada de KikoRomeo.
Uma moda que fomentou a economia num país devastado pela seca e pela fome, através de roupas eticamente produzidas, utilizando tecidos exclusivamente africanos, com mão de obra de artesãos das comunidades locais e de grupos de mulheres das comunidades rurais.


A designer, que também desenvolve trabalhos sociais em Angola e Zimbabwe, afirmou que: “Através da criação de uma grife de moda com comércio justo, sinto-me capaz de criar empregos e espalhar a riqueza da cultura local, gerando renda e autoestima ao povo queniano. Sim! Ter orgulho da moda genuinamente Africana, promovendo crescimento da economia local”.
Já com sua Grife KikoRomeo consolidada, peças suas usadas por Naomi Campbell, em 2008 Ann criou o FAFA (Festival For African Fashion And Arts), um festival de moda africana e artes com valorização de talentos do Quênia pela paz, que ela define assim: “Como muitos países em toda a região continuam a sofrer abusos de direitos humanos, distúrbios civis e de guerra, o FAFA visa mudar a percepção de outras comunidades, explorando a ligação entre culturas, através da arte, moda e música.

O Quênia merece ter uma luz brilhando por seu imenso talento e espero que, através da minha grife de moda, eu seja capaz de fazer exatamente isso. Promover a moda é outra maneira de focar a atenção do mundo sobre essas nações pobres, porém, talentosas.”
O FAFA (Festival For African Fashion And Arts) age no Quênia desta maneira:
Promovendo a comercialização dos produtos feitos artesanalmente pelas comunidades locais.
Promovendo o Projeto Peace Patches (patchwork da paz), em que os resíduos têxteis, as sobras da confecção, são doados às mulheres que foram afetadas pela violência. Assim, elas desenvolvem seus próprios projetos através da técnica de patchwork, usando miçangas e bordados, e os vendem de volta para serem usados nas roupas.

Isso gera autoestima, valorização da cultura local, inserção do artesanal na moda, diminuindo os processos industriais, e renda para comunidades menos favorecidas.
Parte da renda do FAFA é destinada a Programas de Treinamento “Não à Violência”, visando prevenção de conflitos e reconciliação em áreas do país afetadas pela violência. Saiba mais aqui.
Este ano, a KikoRomeo e diversas outras marcas de comércio justo na África participaram do AFWNY – África Fashion Week New York, um evento que aconteceu em julho dando destaque e incentivando negócios na moda Africana

As lições que podemos tirar deste formato de negócio? São tantas! A principal é que a moda pode ser muito mais justa, humana e profunda do que se prega. Através dela podemos gerar infinitas oportunidades para outras camadas da sociedade promovendo de fato a inclusão social. A cadeia fashion pode fomentar a economia, a beleza e a dignidade em qualquer lugar do mundo. Gerar oportunidades para todos permite ao indivíduo ter o controle sobre sua vida. E um cidadão independente, em harmonia com seu meio, é um sinal de que processos sustentáveis estão sendo estabelecidos.
Moda poderia ser algo extremamente fútil em meio à seca, fome, violência… Porém, no formato de negócio praticado, ela se tornou a janela pela qual várias pessoas puderam ver e ser vistas de outra maneira. É nesta moda, que ao invés escravizar, oferece liberdade, dignidade e movimentação justa da economia, que nós acreditamos.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Exposição "Sua Mata, Sua Casa"




Belo Horizonte recebe a exposição interativa “Sua Mata, Sua Casa”, da Fundação SOS Mata Atlântica

agosto 16, 2011 on 9:35 am | In SOS Mata Atlântica, Sua Mata Sua Casa | No Comments
Com diversas atrações gratuitas e ferramentas interativas e tecnológicas, como iPADs, mesa multi-touch e televisores, a mostra chega ao Shopping Del Rey em 16 de agosto.

A partir de 16 de agosto, o Shopping Del Rey receberá a exposição interativa “Sua Mata, Sua Casa”, que comemora os 25 anos da Fundação SOS Mata Atlântica. A mostra ficará no local até o dia 5 de setembro e tem o objetivo de mobilizar a sociedade e conscientizá-la de que a Mata Atlântica está diretamente relacionada ao seu dia a dia. Para isso, conta com ferramentas interativas e atividades gratuitas para todos os públicos. Outro destaque da exposição é o bike repórter Túlio Jorge, ciclo-ativista local, que percorrerá vários pontos da cidade com o objetivo de coletar dados sobre a região. A iniciativa tem patrocínio de Bradesco Cartões e Natura. A abertura oficial está marcada para o dia 16 de agosto, às 15h, com a presença de Marcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento da ONG, mas o público já poderá visitar a exposição a partir das 10h do mesmo dia. O horário de funcionamento é de segunda a domingo, das 10h às 22h. A exposição é acessível a cadeirantes e traz propostas de interação para todas as idades. Grupos de escolas, empresas, associações, entre outros interessados em agendar visitas monitoradas, podem se inscrever pelo e-mail projeto25@sosma.org.br.
quiz
Durante a exposição em Belo Horizonte, os visitantes poderão aprender mais sobre o Bioma de maneira lúdica e divertida, além de serem ouvidos sobre suas expectativas futuras em relação ao meio ambiente. Os depoimentos serão colocados na “Árvore dos Desejos”, produzida com garrafas PET e embalagens de achocolatado por artistas da Cooperaacs (Cooperativa Social de Trabalho e Produção de Arte Alternativa e Coleta Seletiva), também responsável pelas artes feitas com materiais recicláveis que permeiam toda a exposição. Quem preferir poderá enviar seus desejos pelo twitter utilizando #ARVORESOSMA.

Inspirada nas partes de uma casa, a exposição é dividida por cômodos, onde o público encontra painéis informativos, vídeos, palestras e shows. Esses espaços retratam a atuação da SOS Mata Atlântica e do movimento ambientalista, a situação e curiosidades sobre o Bioma, a degradação ambiental vivenciada nas últimas décadas e, também, indicam o que cada um pode fazer para ter uma convivência mais sadia com o seu ambiente. A cozinha, por exemplo, mostra a riqueza e variedade de frutas e alimentos nativos da floresta. No Túnel da Mata, os visitantes encontram uma parede com pequenos orifícios por onde podem olhar e visualizar imagens de animais emblemáticos do Bioma, além de poderem navegar pelo mapa de remanescentes de Mata Atlântica por meio de uma mesa de touch-screen.
Segundo Marcia Hirota, este é um momento bastante especial para a SOS Mata Atlântica, pois celebra todas as conquistas, realizações e aprendizados ao longo desses 25 anos. “Temos muitas histórias para contar em 2011 e estamos comemorando com um projeto inspirador, que dialoga de maneira interativa com pessoas de diversas faixas etárias, que moram na Mata Atlântica. Cada pedacinho da exposição foi pensado para aproximar a sociedade do Bioma, mostrar que essa luta é contínua e que é de todos nós”.
De acordo com o último levantamento do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, divulgado no dia 26 de maio de 2011 pela SOS Mata Atlântica e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), o estado mineiro foi o que mais perdeu florestas nativas nos últimos anos. “Minas Gerais perdeu mais de 12 mil hectares de florestas naturais no período de 2008 a 2010 e, desde 2005, vem ocupando a triste posição de campeão de desmatamento, com perda de mais de 45 mil hectares” afirma Hirota. No caso de Belo Horizonte, restam hoje menos de mil hectares de Mata Atlântica em bom estado de conservação, mais de 97% de sua floresta original desmatada. “A população precisa tomar uma atitude quanto ao desmatamento local”, observa Marcia, também coordenadora do estudo.
Belo Horizonte é a sétima das 12 capitais nacionais que receberão o projeto, que já passou por Fortaleza (CE), Maceió (AL), Salvador (BA), São Paulo (SP), Brasília (DF) e Rio de Janeiro (RJ). Até janeiro de 2012, a exposição interativa percorrerá outras cinco capitais inseridas no bioma (Vitória, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre e Recife). No final do projeto, será elaborado um dossiê com as demandas e manifestações das 12 cidades, que será entregue em Brasília e na Rio+20, em maio de 2012.

Pela cidade

Durante toda a exposição “Sua Mata, Sua Casa”, o bike repórter Túlio Jorge, ciclo-ativista local, percorrerá vários pontos com o objetivo de coletar dados sobre a região, divulgar a iniciativa e saber o que as pessoas esperam para o futuro do meio ambiente local.
As atividades do ciclista começam no dia 7 de agosto, das 15h às 20h, durante o Massa Crítica Belo Horizonte. Em seguida, no dia 16, das 9h às 12h, ele participará do primeiro dia da exposição na cidade e fará registros com a população no Shopping Del Rey. No dia 23, entre 15h e 19h, fará novas entrevistas e a coleta de água na Lagoa da Pampulha, para análise de qualidade. Em outras datas, Túlio entrevistará especialistas da região sobre mobilidade urbana, cidades sustentáveis e qualidade da água.

Ideias Contábeis: Atraso nos Padrões Contábeis em governos

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Ideias Contábeis: Formação Profissional e Mercado

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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Livro: Plantas Raras do Brasil - para Download

PLANTAS RARAS DO BRASIL é um projeto desenvolvido pela Universidade Estadual de Feira de SantaA Universidade Estadual de Feira de Santana e a Conservação Internacional publicaram o livro “Plantas Raras do Brasil", com a colaboração de 170 cientistas de 55 instituições. Aqui você tem a opção de obter partes ou todo o livro no formato pdf.na e a ONG ambientalista Conservação Internacional com objetivo combinar esforços de pesquisadores e instituições para identificar e mapear todas as espécies raras de plantas do Brasil e também as áreas mais importantes para a conservação dessas espécies. A primeira etapa do projeto foi concluída com a publicação do livro “Plantas Raras do Brasil”, lançado no dia 2 de julho de 2009, em Feira de Santana, Bahia, durante o Congresso Brasileiro de Botânica. As informações do livro estão organizadas aqui para que elas possam ser utilizadas por todos os setores da sociedade brasileira nos seus esforços para garantir a conservação da extraordinária biodiver- sidade existente no país.

Economia Verde - Revista Política Ambiental

CI lança revista sobre economia verde

A edição número 8 da revista eletrônica Política Ambiental, da Conservação Internacional, traz 18 artigos de especialistas de diversos setores da sociedade sobre alternativas econômicas e sociais rumo a uma economia de baixo carbono, mais inclusiva e sust
Brasília, 13 de julho de 2011
A Conservação Internacional lançou hoje a oitava edição de sua revista Política Ambiental, dedicada ao tema Economia verde: desafios e oportunidades. Contendo 18 artigos de especialistas de diversos setores da sociedade, a revista apresenta caminhos para a transição no Brasil e no mundo rumo a um modelo de crescimento econômico mais inclusivo e liderado por setores de baixo impacto ambiental.
A nova publicação da Conservação Internacional (CI-Brasil) abre caminho para um amplo debate social sobre economia verde, que será um dos temas-chave na Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, em 2012 no Rio de Janeiro. “Com esta publicação buscamos lançar os elementos que podem formar a base para a discussão sobre economia verde no país”, afirma Paulo Prado, diretor de Política Ambiental da CI-Brasil.
Os 18 artigos da Economia verde: desafios e oportunidades abordam temas como valoração e precificação de recursos ambientais, pagamentos por serviços ambientais e novos mecanismos de mercado e políticas públicas capazes de alavancar a transição para uma nova economia. Alguns setores produtivos são discutidos em detalhe, como é o caso do agropecuário e as necessárias definições em termos de política agrícola e legislação para se estabelecer um novo ciclo de desenvolvimento do setor.
Entre os autores estão os professores da Universidade de Brasília Eduardo Viola e Donald Sawyer, o professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Peter May, o pesquisador do IPEA Ronaldo Seroa da Motta e o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro Carlos Eduardo Frickmann Young.
A publicação conta ainda com a participação de representantes do PNUMA, da Cepal, do PNUD, do Ministério do Meio Ambiente e do setor privado.
“O desafio de se caminhar na direção de uma sociedade mais igualitária e sustentável está, mais do que nunca, em pauta. É nesse contexto que a publicação Economia verde: desafios e oportunidades vem dar subsídios para o estabelecimento de uma economia que reduza os riscos ambientais e que garanta ao mesmo tempo a melhoria do bem-estar humano e da igualdade social”, afirma Camila Gramkow, coordenadora de Economia e Sustentabilidade da CI-Brasil.
Acesse a íntegra da publicação no endereço:   
http://www.conservacao.org/publicacoes/index.php?t=5

Mais informações com a assessoria de imprensa da Conservação Internacional:
Gabriela Michelotti tel. +55 61 3226 2491

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Código Florestal

Da Redação - 28/06/11 - 23:03
Artigo de Victor Penitente Trevizan.
O Código Florestal, instituído pela Lei nº 4.771/65, em seu artigo 1º, demonstra uma política intervencionista do Estado sobre a propriedade imóvel agrária, na medida em que “…as florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação (…) são bens de interesse comum a todos os habitantes do País…”.
De fato, em sua proposição originária ocorrida em 1934, o Código Florestal normatizou a proteção e o uso das florestas com o propósito maior de proteger os solos, as águas e a estabilidade dos mercados de madeira. Devendo-se levar em consideração que, apenas com a edição da Lei Federal n° 6.938/81 (Política Nacional do Meio Ambiente), passaram as florestas nativas a constituir um bem jurídico ambiental com valor intrínseco próprio e independente. Ou seja, as florestas passaram a ser valoradas pela própria existência, e não mais apenas por questão de utilidade prática.
E, sem dúvidas, a percepção exteriorizada por meio da Política Nacional do Meio Ambiente, em 1981, foi reafirmada pela Constituição Federal de 1988 ao trazer artigos inovadores, como o 170 (subordina a atividade econômica ao uso racional dos recursos ambientais), 186 (informa sobre a Função Social da propriedade rural) e 225 (dispõe sobre o meio ambiente e sobre os direitos atuais e das futuras gerações).
Atualmente, a sociedade brasileira testemunha intenso debate em face das propostas de alteração do conteúdo normativo do Código Florestal e que, assim, transformam condições do exercício dos poderes de domínio sobre a propriedade imóvel agrária.
Basicamente, o debate ocorre em torno das seguintes duas figuras jurídicas: a) a reserva legal; e b) as Florestas e outras formas de vegetação natural de Preservação Permanente e suas respectivas Áreas de Preservação Permanente.
Reserva legal é a área localizada no interior da propriedade ou posse rural que deve ser mantida com a sua cobertura vegetal original, possuindo a função de assegurar o uso econômico sustentável dos recursos naturais, proporcionar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos, promover a fauna silvestre e a flora nativa.
As Áreas de Preservação Permanente estão localizadas nas margens de rios, cursos d´água, lagos, lagoas e reservatórios, topos de morros e encostas com declividade elevada, cobertas ou não por vegetação nativa. Elas têma função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, e de proteger o solo e assegurar o bem estar da população humana.
Como atores do mencionado debate, situam-se, de um lado, aqueles que defendem uma perspectiva conservadora de plena utilização da propriedade imóvel rural (por vezes até mesmo o seu uso irrestrito), como a Confederação Nacional da Agricultura – CNA, e parlamentares que integram a bancada ruralista, ou que estão comprometidos com atividades produtivas que têm na ocupação e no uso da terra um de seus fatores de produção.
Em oposição estão as Organizações Não-Governamentais Ambientalistas, membros do Ministério Público e o Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA, além de outros diversos grupos de movimentos ambientalistas que entendem ser de grande prejuízo as propostas oferecidas e defendidas pelos ruralistas.
Segundo as alegações dos ruralistas, há falta de áreas agricultáveis no país, o Código Florestal não possui base científica, e é impraticável e prejudicial, sobretudo, aos pequenos produtores e à agricultura familiar.
Em contrapartida, a bancada ambientalista defende que há estudo coordenado pela Universidade de São Paulo – SP comprovando que “a área cultivada no Brasil poderá ser praticamente dobrada se as áreas hoje ocupadas com pecuária de baixa produtividade forem realocadas para o cultivo agrícola”.
Além disso, afirmam que o Código Florestal possui base das duas principais instituições científicas do país, a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciências (ABC).
Ponderam os ambientalistas, ainda, que, ao contrário da alegação de prejudicialidade aos pequenos produtores e à agricultura familiar, há estudos e um manifesto assinado pelos principais movimentos sociais e sindicais que demonstram a inexistência dos impactos decorrentes da aplicação do Código Florestal alegados pelos ruralistas, destacando, principalmente, que jamais houve qualquer reivindicação contrária por parte dos pequenos produtores.
Entre outras diversas alegações trazidas pelos ambientalistas e ruralistas, uma coisa não se pode negar: em meio a uma crise de proporções internacionais que se instala, intimamente ligada à preservação ambiental e ao aquecimento global, eventuais e possíveis alterações que possam ser implementadas ao Código Florestal devem ser cabalmente analisadas e sopesadas. Com o objetivo de evitar uma intensificação incalculável dos prejuízos que há décadas vêm sendo impostos ao meio ambiente, que tanto nos foi favorável com seus recursos naturais durante um sem número de séculos.
Não se pode buscar mudanças apenas com base em interesses econômicos. A questão é muito mais sensível e deve ter a participação de todos aqueles que possam e acabarão por serem afetados com alterações substanciais no meio ambiente.
Victor Penitente Trevizan, advogado de Direito Ambiental do Peixoto e Cury Advogados.
(As opiniões dos artigos publicados no site Observatório Eco são de responsabilidade de seus autores.)

Código Ambiental Internacional


Da Redação - 28/06/11 - 23:16
Artigo de Denis Lerrer Rosenfield.
O Rio de Janeiro organizará, em 2012, a Conferência da ONU sobre o Desenvolvimento Sustentável (UNCSD 2012, denominada de Rio+20), em cuja ocasião terá lugar igualmente a Cúpula dos Povos para o Desenvolvimento Sustentável — também chamada de Rio+20. Será, portanto, uma oportunidade de reunião de países, ONGs e movimentos sociais, tendo como objetivo a preservação do meio ambiente. O seu mote é, portanto, uma grande discussão sobre o que a ONU denomina de “economia verde” e de desenvolvimento em “harmonia com a natureza”. A mídia internacional se debruçará sobre esses eventos.
Logo, a oportunidade será única para todos os países levarem a sério o que se propõem, e não fazerem apenas uma mera encenação, que sirva somente para impor regras aos países em desenvolvimento, em particular o Brasil, um dos países que mais conservaram suas florestas nativas. Não deixa de ser estranho que o país mais preservacionista seja o alvo das atenções mundiais, sobretudo dos países desenvolvidos. Uma proposta simples e singela seria a elaboração de um Código Ambiental Internacional, que fosse seguido por todos os países, a começar pelos EUA e pelos países europeus. O atual Código Florestal e o próximo estipulam que os empreendedores rurais e o agronegócio em geral devem, em todo o país, preservar a vegetação e a floresta nativas de 20% de suas propriedades, chegando a 35% no Cerrado, na zona de transição para a Floresta Amazônica, e de 80% nesta última. Isto se chama de “reserva legal”.
Nesta perspectiva, os EUA e os países europeus deveriam, também, criar o instituto da “reserva legal”, estipulando um percentual mínimo de 20%. Como se trata de países desmatadores, que devastaram suas vegetações e florestas nativas, teriam um belo trabalho de recomposição de seus biomas originários. Meios científicos, tecnológicos e financeiros certamente não faltariam. Seria uma extraordinária contribuição à preservação ambiental, à “economia de verde” e ao desenvolvimento em “harmonia com a natureza”. Não é isso que defendem? Por que não aplicam em seus próprios países?
Imaginem um planeta em que, uniformemente, em todos os Estados, houvesse uma preservação de 20% de suas vegetação e florestas nativas, obrigando os produtores rurais e o agronegócio desses países a renunciarem a essa parcela de suas propriedades. O índice poderia ser, inclusive, maior, dependendo do maior interesse ambiental. Penso que deveriam fazer isto voluntariamente, pois não cansam de defender essa ideia para o Brasil e outros países como a Indonésia. Guardariam a coerência e os seus discursos não seriam meros disfarces. Não esqueçamos que o Brasil preserva, até hoje, 61% de suas florestas nativas, chegando esse índice a pouco mais de 80% na Amazônia. Nos EUA e nos países europeus, esse índice não chega, em média, a 5%. O ganho ambiental para eles, e para o planeta, seria enorme.
O ministro Antônio Patriota, em recente viagem aos EUA, foi obrigado a se explicar junto a um “Think tank” sobre a legislação ambiental brasileira a partir da aprovação pela Câmara dos Deputados do novo Código Florestal. Como assim se explicar? Ele é que deveria pedir explicações para a pouca atenção desse país com suas vegetação e flores ta nativas. Deveria perguntar por que os produtores rurais americanos e o seu agronegócio não dispõem da “reserva legal”. Não deveriam criá-la? Têm medo do lobby desse setor americano? Por que vociferam aqui e se calam lá?
Um princípio elementar da ciência consiste na validade universal de suas proposições, que de hipóteses se tornam, então, verdades científicas. Se, por exemplo, a “reserva legal” ganha o estatuto de uma verdade científica, ela não poderia ser válida apenas para o Brasil, mas para todos os países do planeta. A SBPC e a ABC deveriam se engajar junto às suas organizações congê-neres nos EUA e na Europa a defenderem a mesma posição, sob pena de estarem a serviço particular de uma causa, em cujo caso não haveria nisto nenhuma ciência, mas tão só um posicionamento parcial e político.
Imaginem o ganho “científico”, se essas entidades congêneres americanas e europeias se engajassem nos mesmos tipos de estudos e, sobretudo, na aplicação de políticas, pressionando os seus respectivos governos e se comprometendo, como fazem no Brasil, junto às editorias de jornais e dos meios de comunicação em geral.
Continua sendo um enigma, digamos de maneira polida, a omissão de ONGs e movimentos sociais em relação à preservação do meio ambiente nos países desenvolvidos. Ressalte-se que os ditos movimentos sociais no Brasil são, em sua maioria, patrocinados e financiados por entidades religiosas católicas, protestantes e anglicanas, tendo suas sedes em países como Grã-Bretanha, Canadá, Alemanha e Áustria.
Deveria ser provocada uma grande campanha internacional para a criação de reserva legal ou de conservação de APPs (áreas de preservação permanente) nos mesmos índices dos que são válidos no Brasil. Por que não utilizam, por exemplo, os mesmos critérios para os rios Douro, Sena, Tamisa e Reno? Por que não fazem campanha contra as plantações de tulipas na Holanda e o cultivo de uvas e a produção de vinho em França, Alemanha, Itália e Portugal? No Brasil não se pode cultivar à beira de rios, encostas e topos de morro e lá pode? De onde provém essa parcialidade?
Ressalte-se ainda que algumas dessas ONGs internacionais e, mesmo, nacionais são atuantes nesses países, algumas tendo neles seus escritórios centrais. Ademais, muitos países europeus financiam ONGS brasileiras, o que mostra uma mistura, diria “impura”, entre interesses estatais e atuação ambientalista no Brasil.
A Conferência da ONU sobre o Desenvolvimento Sustentável e a Cúpula dos Povos para o Desenvolvimento Sustentável, ou seja, o megaevento Rio+20, seriam uma ocasião única para levantar o véu da hipocrisia. Por que não um Código Ambiental Internacional?
Denis Lerrer Rosenfield, professor de Filosofia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
(As opiniões dos artigos publicados no site Observatório Eco são de responsabilidade de seus autores.)
Publicado originalmente no jornal o Globo e extraído do site do Itamaraty. 

Evolução da Educação

ESSA É DE DOER… MAS É A PURA VERDADE

A Evolução da Educação:

Antigamente se ensinava e cobrava tabuada, caligrafia, redação, datilografia...

Havia aulas de Educação Física, Moral e Cívica, Práticas Agrícolas,  Práticas Industriais e cantava-se o Hino Nacional, hasteando a  Bandeira Nacional antes de iniciar as aulas...

Leiam o relato de uma Professora de Matemática:

Semana passada, comprei um produto que custou R$ 15,80. Dei à  balconista R$ 20,00 e peguei na minha bolsa 80 centavos, para evitar  receber ainda mais moedas. A balconista pegou o dinheiro e ficou  olhando para a máquina registradora, aparentemente sem saber o que  fazer.

Tentei explicar que ela tinha que me dar 5,00 reais de troco, mas ela  não se convenceu e chamou o gerente para ajudá-la.

Ficou com lágrimas nos olhos enquanto o gerente tentava explicar e ela  aparentemente continuava sem entender.

Por que estou contando isso?

Porque me dei conta da evolução do ensino de matemática desde 1950,  que foi assim:

1. Ensino de matemática em 1950:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro?

2. Ensino de matemática em 1970 (minha época - kkkkk):

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda ou R$ 80,00. Qual é o lucro?

3. Ensino de matemática em 1980:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Qual é o lucro?

4. Ensino de matemática em 1990:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Escolha a resposta certa, que indica o lucro:

(  ) R$ 20,00  (  ) R$ 40,00  (  ) R$ 60,00  (  ) R$ 80,00  (  ) R$ 100,00

5. Ensino de matemática em 2000:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. O lucro é de R$ 20,00. Está certo?

(  ) SIM  (  ) NÃO

6. Ensino de matemática em 2009:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00.

(  ) R$ 20,00  (  ) R$ 40,00  (  ) R$ 60,00  (  ) R$ 80,00  (  ) R$ 100,00

7. Em 2010...:

Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00. (Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra  minoria social não precisa responder, pois é proibido reprová-los).

(  ) R$ 20,00  (  ) R$ 40,00  (  ) R$ 60,00  (  ) R$ 80,00  (  ) R$ 100,00

E se um moleque resolver pichar a sala de aula e a professora fizer  com que ele pinte a sala novamente, os pais ficam enfurecidos, pois a  professora provocou traumas na criança.

Também jamais levante a voz com um aluno, pois isso representa voltar  ao passado repressor (Ou pior: O aprendiz de meliante pode estar  armado).

Essa pergunta foi vencedora em um congresso sobre vida sustentável:

Todo mundo está 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos...

Quando é que se 'pensará' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?"

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Valoração Econômica da Preservação Ambiental - Recomendo

Capa do livro: 
Mudanças Climáticas e Valoração Econômica  da Preservação Ambiental - O 
Pagamento por Serviços Ambientais e o Princípio do Protetor-Recebedor, 
Melissa Furlan Mudanças Climáticas e Valoração Econômica da Preservação Ambiental - O Pagamento por Serviços Ambientais e o Princípio do Protetor-Recebedor
Melissa Furlan, 276 pgs.
Publicado em: 29/10/2010
Editora: Juruá Editora
ISBN: 978853623160-0
Preço: R$ 67,40

* Desconto não cumulativo com outras promoções e P.A.P.          
ÁREA(S)

  • Direito Ambiental

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    SINOPSE
    O livro analisa o papel do Direito como incentivador de políticas públicas ambientais em face da questão das mudanças climáticas. Apresentamos os principais objetivos e mecanismos resultantes do Protocolo de Quioto, dentre os quais interessa ao Brasil o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). Nosso enfoque são os projetos de MDL envolvendo florestamento e reflorestamento, que proporcionam retorno econômico para os proprietários das áreas florestais mediante a venda de “créditos de carbono”. Após constatar que as normas ambientais de cunho exclusivamente protetivo-repressivo nem sempre garantem o efetivo respeito ao meio ambiente, propomos que o Direito assuma de modo mais ativo sua função promocional, incentivando comportamentos e ações ambientalmente desejáveis por meio das sanções positivas e da utilização do princípio do protetor-recebedor, via sistema de pagamento por serviços ambientais. Apresentamos experiências, nesse sentido, desenvolvidas no Brasil e também em outros países. O livro objetiva, por fim, demonstrar a viabilidade de políticas ambientais que conjuguem preservação/conservação florestal e retorno econômico para os “protetores” do meio ambiente, particularmente os proprietários de Áreas de Preservação Permanente e de Reserva Legal.
    CURRÍCULO DO AUTOR
    Melissa Furlan é Doutora em Direito das Relações Sociais (Direitos Difusos e Coletivos), 2008, pela PUC/SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo); Mestra em Direito das Relações Sociais (Direito das Relações Econômicas Internacionais), 2004, pela PUC/SP; graduada em Direito pela Unesp (Universidade Estadual Paulista), 2000. Bolsista do CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) durante o Mestrado. Advogada e Professora universitária.
    SUMÁRIO DA OBRA
    ABREVIATURAS E SIGLAS UTILIZADAS
    INTRODUÇÃO
    Capítulo 1 - MUDANÇAS CLIMÁTICAS E MARCOS HISTÓRICOS DO DIREITO INTERNACIONAL AMBIENTAL
     1.1 Entendendo as mudanças climáticas
     1.1.1 Aquecimento global
     1.1.2 Efeito estufa
     1.1.3 Causas das mudanças globais do clima
     1.1.4 Gases de efeito estufa
     1.2 Marcos históricos do Direito Internacional Ambiental
     1.2.1 Conferência de Estocolmo (1972)
     1.2.2 Conferência do Rio de Janeiro (1992)
     1.2.3 Busca pelo desenvolvimento sustentável
    Capítulo 2 - PREOCUPAÇÃO COM AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
     2.1 Convenção do Clima
     2.2 Protocolo de Quioto
     2.3 Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)
     2.4 Reuniões pós-Quioto
     2.5 Etapas de um projeto de MDL
     2.6 Projetos de florestamento e reflorestamento no MDL
     2.6.1 Aspectos gerais
     2.6.2 Dificuldades dos projetos de florestamento e reflorestamento em MDL
     2.7 Bolsa do Clima de Chicago
     2.8 Carboneutralização
     2.9 Créditos de carbono - natureza jurídica
     2.10 Políticas públicas do Brasil sobre mudanças climáticas e mercado de créditos de carbono
     2.10.1 Plano Nacional sobre Mudança do Clima
     2.10.2 Política Nacional sobre Mudança do Clima
     2.11 Proposta de redução compensada do desmatamento
    Capítulo 3 - VALORIZAÇÃO DO MEIO AMBIENTE: BEM JURÍDICO AUTÔNOMO
     3.1 Introdução
     3.2 Valor econômico do bem ambiental
     3.3 Proteção legal do meio ambiente e seus reflexos sobre a propriedade privada
     3.3.1 Evolução do direito de propriedade
     3.3.2 Evolução do direito de propriedade e a questão ambiental
     3.3.2.1 Tratamento constitucional
     3.3.2.2 Tratamento no Código Civil
     3.3.2.3 Função social da propriedade
    Capítulo 4 - PROTEÇÃO LEGAL DAS FLORESTAS
     4.1 Aspectos gerais
     4.2 Direito de propriedade em áreas florestais
     4.2.1 Espaços Territoriais Especialmente Protegidos
     4.2.1.1 Áreas de Proteção Especial
     4.2.1.2 Unidades de Conservação
     4.2.1.3 Áreas de Preservação Permanente
     4.2.1.4 Reserva Florestal Legal
     4.3 Reflexões sobre a imposição de obrigações nas propriedades rurais
    Capítulo 5 - INCENTIVOS LEGAIS À PRESERVAÇÃO
     5.1 Função promocional do Direito e as sanções positivas
     5.2 Sanções positivas ou premiais
     5.3 Sanções premiais na Constituição Federal do Brasil
    Capítulo 6 - VALORIZAÇÃO, VALORAÇÃO E PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS
     6.1 Valorização e valoração
     6.2 Valorização dos serviços ambientais
     6.3 Serviços ambientais
     6.4 Projetos de Lei sobre pagamento por serviços ambientais
     6.5 Como estabelecer valor para os serviços ambientais?
     6.6 Valorização do capital natureza
     6.7 Princípio do poluidor-pagador
     6.8 Princípio do usuário-pagador
     6.8.1 Cobrança pelo uso dos recursos hídricos
     6.9 Princípio do protetor-recebedor
     6.10 Incentivos econômicos para a preservação ambiental
    Capítulo 7 - EXPERIÊNCIAS DE PAGAMENTOS POR SERVIÇOS AMBIENTAIS
     7.1 ICMS Ecológico
     7.2 Proambiente
     7.3 Imposto de Renda Ecológico
     7.4 Pagamentos por serviços ambientais na Costa Rica
     7.5 Projeto mexicano de Scolel Té
     7.6 Conservation Reserve Program (CRP) nos Estados Unidos
     7.7 Projeto de iniciativa privada - Programa Água das Florestas Tropicais do Instituto Coca-Cola Brasil
     7.7.1 Estágio realizado na Plant Inteligência Ambiental
     7.7.2 Objetivos do Programa
     7.7.3 Desafios a serem enfrentados pelo Programa
     7.8 Outras iniciativas de Pagamentos por serviços ambientais no Brasil
     7.8.1 Projeto Conservador das águas - Extrema/Minas Gerais
     7.8.2 Projeto de Compensação Financeira da Mata Ciliar - Joinville/Santa Catarina
     7.8.3 Projeto Oásis - Fundação O Boticário
    CONCLUSÃO
    REFERÊNCIAS  

    Consumo Consciente de Água

    por Equipe Akatu
    23 mar 2011
    Elas podem ajudar você a economizar esse precioso recurso, que, ao contrário do que se pensa, é finito


    1. Evite banhos longos

    Se metade da população de uma cidade de 100 mil habitantes reduzir o tempo do banho diário de ducha de 15 para 5 minutos, a água economizada ao longo de um ano seria suficiente para abastecer todas as necessidades de água de todos os habitantes dessa cidade por mais de 7 meses e meio. Com isso, não seria necessário o governo investir em mais estações de tratamento de água.

    Dica Consciente: Reduza o seu tempo de banho e ajude a economizar dinheiro público que seria gasto no tratamento e distribuição de água, e torna possível investir, por exemplo, em educação, tão necessária para a população brasileira.




    2. Escove os dentes de torneira fechada

    Se as 1,5 milhões de pessoas de Recife resolvesse passar a escovar os dentes 3 vezes por dia com a torneira fechada, a água economizada em apenas dois dias seria suficiente para abastecer por 1 dia todas as necessidades de água de quase todos os 397 mil habitantes de Florianópolis.

    Dica Consciente: Converse com amigos e familiares para sensibilizá-los para essa mudança tão simples nos hábitos de consumo: manter a torneira fechada na hora de escovar os dentes.





    3. Aposente a mangueira na hora de lavar a calçada

    Uma máquina de lavar roupas, com capacidade para 5 quilos, usa 135 litros de água por lavagem. Se uma família usar a máquina de lavar duas vezes por semana, gastará 270 litros de água. Parte desse total, ao sair do enxágüe, pode ser usada em outros pontos da casa que não precisam de água totalmente limpa.

    Dica consciente: Ao invés de usar a mangueira, reutilize a água que sai do enxágüe da máquina de lavar para limpar a calçada de sua casa. Se você fizer isso uma vez por semana, economizará mais de 14 mil litros de água por ano, o equivalente a um e meio caminhão pipa cheia de água.




    4. Fique atento e concerte vazamentos

    Um buraco de 2 mm em um cano de uma única casa desperdiça 3.200 litros de água por dia. Se 3,5 milhões de domicílios tiverem um vazamento como esse, em 14 horas desperdiçariam água suficiente para encher os 6,5 bilhões de litros da Lagoa Rodrigo de Freitas no Rio de Janeiro.

    Dica Consciente: Se, de repente, a conta da água aumentar consideravelmente sem nenhum motivo aparente, procure um profissional para verificar se há vazamentos em sua casa. Assim, você contribui para haver mais água disponível. É bom para o seu bolso, é bom para o planeta.

    Fonte: http://www.akatu.org.br/Temas/Agua/Posts/Veja-algumas-dicas-de-consumo-consciente-de-agua